Tudo o que precisas saber para viajar para a Costa Rica
A viagem estava marcada há muito. A partida seria no dia 15 de Abril de 2020 mas as fronteiras fecharam no dia anterior. A segunda viagem ficaria marcada para Abril de 2021, mas novamente algo relacionado com a pandemia não nos deixaria ir. Marcámos então para Dezembro.
Chegámos a pensar que também desta não iríamos quando o COVID entrou cá por casa 2 semanas antes de partirmos! Mas no dia 26 de Outubro entrámos pela primeira vez num avião para fora da Europa, passados 2 anos!
A viagem foi preparada tantas vezes, os planos alterados, as marcações re-agendadas que já não investimos muito em planeamento. Sabíamos uma coisa: iríamos para o lado do Pacífico e queríamos ver o vulcão Arenal.
Ao contrário de outros países, a Costa Rica não exige grandes preparações, na verdade. No entanto, há algumas coisas que precisas saber e que partilho aqui.
Deslocações
Raramente viajamos sem alugar carro e desta vez não foi excepção. Se queres sair dos lugares mais turísticos e aventurares-te pelos sítios menos explorados, é obrigatório.
Aterrámos em San José e alugámos um SUV, na empresa Vamos car-rental. Sabíamos já que, para viajar pela Costa Rica, convém ter um veículo alto e digo-vos, mesmo assim, ameaçou não ser o suficiente.
As estradas não são todas alcatroadas, há imensos buracos e até riachos passámos (em alguns pensei mesmo que não íamos passar!). Deixámos de ver alguns dos pontos que queríamos porque os habitantes locais olhavam para o carro e diziam “não passa”. Portanto, a lição retirada é que, na próxima visita, alugamos um jipe. 😅
No dia em que chegámos, já era de noite e tínhamos lido bastante acerca do assunto - não aconselham os turistas a conduzir de noite e não é por acaso. O trânsito era imenso, a velocidade média era de 40km/h, não há iluminação nas estradas e há imensos camiões. Felizmente não nos correu mal, mas nesse dia vimos um acidente que meteu respeito.
Nos primeiros dias chegamos a demorar quase 4 horas para fazer 65km - claro que a cautela era muita (depois fomos relaxando), mas há sítios em que a velocidade máxima é de 25km/h. Pode parecer um pesadelo mas, desta maneira, podes aproveitar para relaxar e apreciar a paisagem. Além disso, há sinalização constante a lembrar-nos que os animais selvagens podem atravessar a estrada. A estas velocidades poupámos a vida de, pelo menos, 2 iguanas! 💪 É notável este respeito pela natureza!
Moeda e pagamentos
Na Costa Rica circulam duas moedas: o Colón Costa Riquenho e o Dólar Americano. Usámos ambos e qualquer multibanco te dá as duas opções.
Quase não levantámos dinheiro durante os 12 dias, pois todos os restaurantes aceitavam o Revolut. Apenas precisávamos de dinheiro para pagar aos arrumadores de carros, nas praias ou em locais mais remotos. Chegou até a acontecer não termos dinheiro nenhum e perguntarmos se aceitavam euros e, como é óbvio, mais vale euros que nada!
Em San José, por exemplo, quando regressámos, para apanhar o voo de volta, estacionámos na cidade, para almoçar e nisto vem um senhor a correr com um ticket a dizer que tínhamos que pagar 1000 colóns para deixar ali o carro meia hora. Explicámos que, como íamos embora, já não tínhamos colóns e se podíamos pagar em euros - torceu um pouco o nariz e como lhe mostrámos que 2 euros eram mais de 1400 colóns, aceitou e passou-nos o ticket para colocar no carro. Sem complicações - é pura vida!
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