Dia 3: Lago Maggiore e Orta - Varese, Orta San Giulio & Stresa
Este post faz parte de uma série de 4 posts que descrevem 4 dias por 4 Lagos de Itália (Como, Maggiore, Orta e Lugano). Aqui, descrevo em detalhe, o itinerário do terceiro dia nesta zona maravilhosa do Norte de Itália:
Aos domingos, os jardins de 3 Villas do Como (Villa Olmo, Villa del Grumello e Villa Sucota) abrem-se ao público. Saímos para fazer 2,5km a pé junto ao Lago em direção a estes jardins onde crianças e cães correm por todo o lado, enquanto adultos passeam calmamente pelos caminhos desenhados, sempre com o lago como background. O percurso é de 1km, chamado de quilómetro do conhecimento.
Depois deste passeio, saímos em direção a outro lago. Entre o Lago do Como e o Maggiore fazemos uma paragem em Varese.
A cidade não nos parece bonita enquanto nos aproximamos mas essa ideia muda quando chegamos ao centro, bastante característico. O passeio pela zona pedestre é algo que recomendamos vivamente, este núcleo é bem italiano e de uma arquitectura riquíssima, cujo auge está na Basílica e torre sineira, que governa a localidade.
Almoçamos no restaurante Bologna. As paredes estão carregadas de fotografias e imagens de equipas e jogadores de basquetebol, enquanto do teto caem camisolas de ciclistas autografadas.
Numa balança antiga, junto à entrada, um conjunto de menus, para nós vermos enquanto esperamos. Tal qual um jornal, em impressão a preto e branco, com fotografias hilariantes de mulheres e homens a comer esparguete, o menu do mês tem pratos deliciosos e títulos, como Laboratório do Risotto, que nos entretém enquanto aguardamos pela nossa mesa.
É domingo e são diversas as famílias a jantar aqui.
Para entradas um molho de cebola, para mergulhar o pão. Uns bolinhos e uma salsicha fresca de comer e chorar por mais.
Para começar pedimos um minestrone, seguido de Risotto maçã e manjericão e Tagliatelle de mirtilos e cogumelos. Para finalizar, nada como a típica Panna cota. Aqui os pratos são simples e deliciosos.
Damos uma caminhada pelo centro, vigiado pela torre sineira que remonta aos séculos XVII-XVIII.
Um pouco mais abaixo está o Palazzo Estense e jardins extensi, o mais sumptuoso dos palácios construídos nesta localidade durante o século XVII. Para os fãs de villas, além deste, há também a villa Recalcati.
Após esta caminhada apressada, vamos até um dos sítios mais magníficos da arquitectura monástica: Santa Caterina del Sasso.
Cravado nas rochas junto ao lago, este conjunto tem vistas admiráveis e está cheio de frescos e soberbos pátios. Antigamente a viagem era gratuita, mas desde Maio que se paga para visitar.
Daqui é também possível apanhar o ferry para Stresa, por cerca de 7€ - não o apanhámos porque estávamos de carro mas as vistas para esta maravilha da arquitectura dos séculos XIII-XIV deve valer muito a pena.
Saímos então em direção ao Lago Orta e visitamos, primeiro, o Monte Sacro. Este conta com 20 pequenas capelas dedicadas a São Francisco de Assis, mas o que vale bem a pena são as vistas para a Isola San Giulio.
Orta San Giulio é o ponto alto desta visita ao Lago Orta. Nesta pequena localidade de atmosfera mágica, sentimo-nos na época medieval enquanto andamos perdidos pelas suas estreitas e labirínticas ruelas escuras. Por fim, depois de tantas vezes entrarmos em troços que apenas vão dar ao lago, abre-se a iluminada praça. Aqui, várias são as esplanadas onde podemos apreciar um aperitivi, com a Isola San Giulio a espreitar do meio do lago.
Stresa é talvez o ponto onde a beleza do lago se expõe na sua totalidade. Chegamos ao entardecer mas ainda temos oportunidade de ver as ilhotas no lusco-fusco do cair do dia.
Aproveitamos para jantar num dos recomendados restaurantes da localidade: Il Vicoletto. Esta recomendação é-nos feita nos sentido de provarmos os sabores do mar. Aconselha-se reserva prévia.
- Como - km do conhecimento
- Varese
- Lago Maggiore
- Santa Caterina del Sasso
- Lago Orta
- Orta San Giulio
- Monte Sacro
- Stresa
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| Orta San Giulio, com isola lá atrás |
Aos domingos, os jardins de 3 Villas do Como (Villa Olmo, Villa del Grumello e Villa Sucota) abrem-se ao público. Saímos para fazer 2,5km a pé junto ao Lago em direção a estes jardins onde crianças e cães correm por todo o lado, enquanto adultos passeam calmamente pelos caminhos desenhados, sempre com o lago como background. O percurso é de 1km, chamado de quilómetro do conhecimento.
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| Villa Olmo |
Depois deste passeio, saímos em direção a outro lago. Entre o Lago do Como e o Maggiore fazemos uma paragem em Varese.
A cidade não nos parece bonita enquanto nos aproximamos mas essa ideia muda quando chegamos ao centro, bastante característico. O passeio pela zona pedestre é algo que recomendamos vivamente, este núcleo é bem italiano e de uma arquitectura riquíssima, cujo auge está na Basílica e torre sineira, que governa a localidade.
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| Basílica de San Sittore, ao fundo |
Almoçamos no restaurante Bologna. As paredes estão carregadas de fotografias e imagens de equipas e jogadores de basquetebol, enquanto do teto caem camisolas de ciclistas autografadas.
Numa balança antiga, junto à entrada, um conjunto de menus, para nós vermos enquanto esperamos. Tal qual um jornal, em impressão a preto e branco, com fotografias hilariantes de mulheres e homens a comer esparguete, o menu do mês tem pratos deliciosos e títulos, como Laboratório do Risotto, que nos entretém enquanto aguardamos pela nossa mesa.
É domingo e são diversas as famílias a jantar aqui.
Para entradas um molho de cebola, para mergulhar o pão. Uns bolinhos e uma salsicha fresca de comer e chorar por mais.
Para começar pedimos um minestrone, seguido de Risotto maçã e manjericão e Tagliatelle de mirtilos e cogumelos. Para finalizar, nada como a típica Panna cota. Aqui os pratos são simples e deliciosos.
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| Menu do Restaurante Bologna |
Damos uma caminhada pelo centro, vigiado pela torre sineira que remonta aos séculos XVII-XVIII.
Um pouco mais abaixo está o Palazzo Estense e jardins extensi, o mais sumptuoso dos palácios construídos nesta localidade durante o século XVII. Para os fãs de villas, além deste, há também a villa Recalcati.
Após esta caminhada apressada, vamos até um dos sítios mais magníficos da arquitectura monástica: Santa Caterina del Sasso.
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| Santa Caterina del Sasso |
Cravado nas rochas junto ao lago, este conjunto tem vistas admiráveis e está cheio de frescos e soberbos pátios. Antigamente a viagem era gratuita, mas desde Maio que se paga para visitar.
Daqui é também possível apanhar o ferry para Stresa, por cerca de 7€ - não o apanhámos porque estávamos de carro mas as vistas para esta maravilha da arquitectura dos séculos XIII-XIV deve valer muito a pena.
Saímos então em direção ao Lago Orta e visitamos, primeiro, o Monte Sacro. Este conta com 20 pequenas capelas dedicadas a São Francisco de Assis, mas o que vale bem a pena são as vistas para a Isola San Giulio.
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| Isola San Giulio |
Orta San Giulio é o ponto alto desta visita ao Lago Orta. Nesta pequena localidade de atmosfera mágica, sentimo-nos na época medieval enquanto andamos perdidos pelas suas estreitas e labirínticas ruelas escuras. Por fim, depois de tantas vezes entrarmos em troços que apenas vão dar ao lago, abre-se a iluminada praça. Aqui, várias são as esplanadas onde podemos apreciar um aperitivi, com a Isola San Giulio a espreitar do meio do lago.
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| Um dos becos da Orta San Giulio |
Stresa é talvez o ponto onde a beleza do lago se expõe na sua totalidade. Chegamos ao entardecer mas ainda temos oportunidade de ver as ilhotas no lusco-fusco do cair do dia.
Aproveitamos para jantar num dos recomendados restaurantes da localidade: Il Vicoletto. Esta recomendação é-nos feita nos sentido de provarmos os sabores do mar. Aconselha-se reserva prévia.
Para veres um resumo dos 4 dias, espreita este post. O dia 1 é em torno dos lagos do Como e de Lugano, o dia 2 e o dia 4 apenas do Como.
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