Dia 2: Lago Como - Como, Bellagio & Torno

Este post faz parte de uma série de 4 posts que descrevem 4 dias por 4 Lagos de Itália (Como, Maggiore, Orta e Lugano). Aqui, descrevo em detalhe, o itinerário do segundo dia nesta zona maravilhosa do Norte de Itália:
  • Como
    • Duomo
    • Palácio de Terragni (ex-casa del Fascio)
    • Basílica de San Fedele
    • Brunate
  • Torno
  • Bellagio
    • Villa Melzi
    • Punta Spartivento
    • Pescallo



Depois de um pequeno almoço à italiana, damos uma volta pelas ruas do típico centro de Como.

Uma das mais bem preservadas fortificações deste estilo, a porta-torre, que defendia a entrada na cidade, foi construída no século XII.

Vista da rua que vai dar à porta-torre, no Como
Porta-torre, Como

Antes de seguir viagem, subimos até Brunate para ver a cidade deste ponto tão alto. Não é uma subida fácil e para quem vai a conduzir até é um pouco cansativa pois as estradas são estreitas e turtuosas, com muitos ciclistas pelo caminho. No topo é difícil estacionar, pelo que vale mesmo a pena ir de funicular.

Lá em cima, a vista sobre o Como e incrível!

Vista do panorâmico de Brunate para a cidade do Como
Como, visto de Brunate

Conduzir em torno do Lago do Como não é para todos. O lago, estreito e longo, tem mais de 160 km de estrada e, devido à sua origem glacial, apresenta encostas íngremes e, nas suas margens, há espaço reduzido para veículos. Se acrescentarmos a isto motoristas de autocarros e camiões impiedosos, ciclistas menos zelosos e turistas distraídos com as belas vistas… vocês conseguem ter uma ideia do que pode acontecer.

Ter um carro oferece a flexibilidade de horários e a possibilidade de visitar lugares mais recônditos e parar em qualquer local que nos pareça ideal para tirar uma fotografia.

Nós optámos por ir até Bellagio de carro, pela estrada que acompanha o lado, e que, sem paragens, demoraria cerca de uma hora. Há outras maneiras de lá chegar, nomeadamente de ferry, mas assim podemos visitar outras localidades que nos vão aparecendo pelo caminho.

A viagem até Bellagio é pontuada por reais maravilhas. Pelo caminho, sem aviso, numa curva, uma cascata sai do monte em direção ao lago, em Nesso. Aproveitamos para usufruir do dia solarengo numa esplanada junto à está.

Vista de um ponto alto para uma ponte, com o lago ao fundo
Nesso

Passamos em Torno, mas também não conseguimos arranjar estacionamento, pelo que seguimos viagem na esperança de parar na volta.

Bellagio identifica-se pela quantidade de gente que a visita.

Vista de uma das coloridas ruas de Bellagio
Bellagio


Ha algum estacionamento gratuito, mas apenas para os que chegaram suficientemente cedo! Estacionar é difícil em todo o lado, de maneira que depois de algumas voltas, lá encontramos um estacionamento grande na ponta mais norte.

Depois de algum tempo às voltas, é hora da recompensa, o almoço. Já tinha escolhido a pizzaria, antes de chegarmos. Perto da praça a Antichi Sapori, era o sítio onde íamos comer as nossas primeiras pizzas da viagem. Mas não sem antes experimentarmos uma tábua de queijos italianos deliciosos. Ao nosso lado uma pequena fonte e pássaros que vinham a cada migalha que atirávamos para o chão. O dia estava lindo e nada como comer numa esplanada ao sol.

Tábua de queijos e mel que comemos na Antichi Sapori
Entradas, na Antichi Sapori


Depois do almoço deixamo-nos perder, sem destino, pelas ruas empedradas e labirínticas. Esta localidade é tudo menos um segredo é, com o bom tempo, está carregada de turistas.

Começamos por ver a Punta Spartivento e, depois caminhamos junto ao Lago, até à Villa Melzi, construída em 1808 por um associado de Napoleão, sendo o primeiro parque de estilo inglês do lago. A entrada é de 6,5€.

Placa que está na entrada deste jardim
Villa Melzi


Voltamos ao centro para um gelado e seguimos para Pescallo, uma zona piscatória, com praias, e onde a calma que desejávamos que houvesse em Bellagio reina. Aqui, usufruímos da beleza deste ponto turístico, com a vantagem de ser uma zona bem menos concorrida.

Casal numa das ruas de Bellagio, perto de Pescallo
A caminho de Pescallo


Na volta, conseguimos estacionar em Torno e descemos as suas ruas empedradas até a uma pequena doca, onde está a Igreja e pequenas esplanadas. Reina aqui uma paz que era tudo o que merecíamos ao ver o sol descer entre as montanhas.

Vista de um porto, com um palácio atrás, em Torno
Torno


Jantamos no Como, no Nata Café, a melhor refeição de toda a viagem. Num ambiente acolhedor e moderno, a refeição é soberba: ingredientes naturais reinam em pratos leves e frescos e há bruschettas bastante criativas.





Para veres um resumo dos 4 dias, espreita este post. O dia 1 é em torno dos lagos do Como e de Lugano, o dia 3 pelos lagos Maggiore e Orta, e o dia 4 apenas do Como. 
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